Leishmaniose canina
Todos que residimos em áreas endêmicas, já ouvimos falar de alguém que perdeu um cãozinho pra Leishmaniose, quando esse alguém (infelizmente) não fomos nós mesmos.
A doença é transmitida através da picada do mosquito Lutzomia Longipalpis (mais conhecido como mosquito palha), e representa um problema grave não apenas para os cães, mas também para seres humanos. É sempre importante lembrar que os cães não transmitem a doença por contato direto com pessoas ou outros animais, apenas a picada do mosquito infectado é capaz de transmitir a Leishmaniose.
Os sintomas podem ser diversos e muitas vezes inespecíficos, como emagrecimento, diminuição do apetite, prostração, feridas na pele e nas pontas das orelhas, irritação ocular e crescimento exagerado das unhas. A Leishmania prejudica órgãos vitais como os rins e o fígado, levando o animal a óbito quando não diagnosticado e tratado corretamente.
O diagnóstico é confirmado por exames laboratoriais, que procuram o parasita, bem como anticorpos no organismo do animal com suspeita da doença. A eficácia do tratamento vai sempre depender do estado geral do cão, e do quanto a doença já o comprometeu. Lembramos que animais em tratamento devem ser constantemente monitorados, bem como necessitam fazer uso rigoroso de coleiras repelentes do mosquito.
Por se tratar de uma doença grave e de difícil tratamento, é fortemente recomendado trabalhar em cima da prevenção. Possuímos disponível no mercado brasileiro, a vacina Leish-Tec, que deve ser aplicada em animais sadios como forma de protege-los da Leishmaniose. Temos também as coleiras repelentes do mosquito transmissor, como a Scalibor e a Leevre, e seu uso é fundamental em animais que habitam áreas endêmicas. Estas coleiras precisam ser trocadas com frequência de acordo com a data estimada de validade para cada produto.
Quando falamos de Leishmaniose, é sempre melhor prevenir do que remediar. Proteja seu melhor amigo!